sábado, 23 de janeiro de 2010
NAZARÉ
Morre Nazaré
Valente senhora
De tantas histórias
Quase centenária
Sorriso por nada
Risada de graça
Vendia alegria
Figura lendária
Me lembro a cadeira
A espuma gelada
A Gilete cega
Cabeça raspada
Cabelo e piolhos
No chão de tijolo.
Agora cansada
Tesoura guardada
Resolveu partir
Pra não voltar mais.
Nazaré, Mulher,
Que corta os cabelos do mundo,
Descanse em paz!!!!!
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