domingo, 24 de janeiro de 2010

A MULHER DA MINHA CASA


Teu dia é dia santo
És santa todos os dias
Tens nos olhos a Magia
No rosto suave encanto
Teus braços são acalanto
Teu colo pluma macia
Tuas mãos acariciam
Meu corpo na madrugada
Falamos sem dizer nada
Confundimos nossas bocas
Embaralhamos as roupas
A desatar nossos laços
Combinamos um abraço
No perfume do teu leito
Ancorado no teu peito
Nos teus lábios suculentos
Que roubam meus pensamentos
Sorriso de feiticeira
À noite mulher faceira
De dia manda na casa
Consciente que arrasa
Camarada, companheira
Madura cheia de prosa
Combatente, generosa
Nem sei se mereço tanto
Teus cuidados, teu encanto
Minha sombra minha vida
Minha alma prometida
És a tela no cinema
A dona do meu poema
Sem ti, sou pedra perdida!!!

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