
Veleiro partiu suave
Coração quase me mata
Meus olhos se desbotaram
São nascente de cascata
Retina presa no fundo
Dos olhos daquela ingrata
II
Me lancei de jangadeiro
Naveguei noites a fio
Procurei de mar a dentro
Um imenso desafio
Até onde alcança a vista
Nem sombra do seu navio
III
Vento aponta os olhos dela
Pra enchente da maré
Sopra vento de retorno
Com a força que puder
Faz a onda que lhe traga
Arrebentar no meu pé
IV
Vento que sopra na onda
Que devolve os afogados
Sopra bem devagarzinho
Manda a brisa pro meu lado
Me afoguei nos olhos dela
Me deixou enfeitiçado!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário