domingo, 24 de janeiro de 2010

AMOR DE JANGADEIRO


Veleiro partiu suave
Coração quase me mata
Meus olhos se desbotaram
São nascente de cascata
Retina presa no fundo
Dos olhos daquela ingrata
II
Me lancei de jangadeiro
Naveguei noites a fio
Procurei de mar a dentro
Um imenso desafio
Até onde alcança a vista
Nem sombra do seu navio
III
Vento aponta os olhos dela
Pra enchente da maré
Sopra vento de retorno
Com a força que puder
Faz a onda que lhe traga
Arrebentar no meu pé
IV
Vento que sopra na onda
Que devolve os afogados
Sopra bem devagarzinho
Manda a brisa pro meu lado
Me afoguei nos olhos dela
Me deixou enfeitiçado!!!

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