domingo, 24 de janeiro de 2010

BRILHO DE ESTRELA


Beleza que se derrama
Labareda de fogueira
Só a chuva passageira
Faz gozo na tua chama
A água quase reclama
De secar rapidamente
No calor da pele quente
Arrepio muito breve
O vento ainda se atreve
Esvoaçar teu cabelo
Tratado com tanto zelo
Molhado da chuva fina
O teu corpo de menina
Revela flor da idade
Faz pouco da tempestade
Derramando juventude
O vento que te ajude
Não te sopre muito forte
Não te seque toda sorte
Que nem precisas agora
Sapateias nas amoras
Displicente, descuidada
És musa, predestinada
Serás rainha candura
Com essa beleza pura
Escultura do desejo
Um dia ainda te vejo
Sapatear nas estrelas
E apagar todas elas
Que ninguém sentirá falta
Aí, serás a mais alta
Com teu brilho reluzente
Uma estrela incandescente
De causar inveja à lua
Por fim a imagem tua
Ornada de diadema
Sairá do meu poema
Pra viver no firmamento
Fruto do meu pensamento
Devaneios de poeta!!!

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