segunda-feira, 7 de setembro de 2015

SAIA DE RENDA



 
 
 
 
 
 







 
Quisera ser costurado

Na renda da tua saia

Pra quando fores à praia

Ir pendurado contigo

              II

Imagino meu castigo

No fustigado do vento

No maior do sofrimento

Vento pra lá e pra cá

             III

Meu velho querido mar

Me faça combinação

Não molhe meu coração

Na altura do babado

               IV

Mantenha-se recuado

Durante o passeio dela

Não lhe passe da canela

Que não sou de aventura

              V

Se a maré tiver altura

Traga a menina pra fora

Não lhe banhe com demora

Que posso me resfriar

             VI

Peça a ela pra botar

Todo dia a mesma saia

De babado de cambraia

Pro vento me fustigar!!!

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