quarta-feira, 16 de junho de 2010
O PERFUME
Queria ter, a força do perfume
Que indelével, atravessa o tempo
Não pra ser sentido a todo momento
Mas retrato antigo, de causar ciúme
II
Cheiro que me traga me sopra no vento
Me volta no tempo me faz um desejo
Troca seu perfume por aquele beijo
Que já fez morada no meu pensamento
III
Leva meus queixumes, minh’alma sentida
Meu tempo vivido na indiferença
Sopra de poeira solidão imensa
Cobre de aroma todas as feridas
IV
Marcas tatuadas me sobram do peito
Já se fez rosário tanta cicatriz
Retratos guardados, um bem de raiz
Bem que não se quis, carinho desfeito
V
Se me pego em sonhos, recordo sentido
Amores rompidos pela vida afora
Vento que não sabe, não me leve embora
O perfume guardado do amor vivido!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Oi meu poeta querido!
ResponderExcluirLindo por demais seu versejar!
Olha o meu Balaio agora.
Beijos te amo.
A mana Goretti
Muito bom te ler de novo!!
ResponderExcluirBeijos!
Obrigado minha querida!!
ResponderExcluirBeijo grande, até qualquer dia!!
Passeando pelo blog...para sentir um pouco de perfume. abraço
ResponderExcluirPedra que fala de Araceli,
ResponderExcluirÉ bom receber visita tua,
Quem sabe te tropeço pela rua,
De tanta poesia à flor da pele!!