sábado, 9 de julho de 2016

GONZAGA 90 ANOS






 
 
Meu velho que bem te quero
 
No teu braço me criei

Se fui ingrata não sei

Só tu me podes dizer

 
Tens ainda por fazer

Não sei de ti a metade

Te empresto minha idade

Tu me dá o teu saber

 
Venho aqui te devolver

Um punhado do carinho

Que no tempo de menina

Tu derramastes em mim

 
Queria vida sem fim

Pra te tornar imortal

Te fazer de catedral

Meu amor meu horizonte


Foste tu a minha fonte

Onde matei minha sede

Minha casa de parede

A semente do plantio

 
Meu rio, meu vasto rio

De suave correnteza

Bebi a delicadeza

Das tuas águas serenas

 
Me aqueci nas tuas penas

Me abriguei na tua asa

E na fundura mais rasa

Tu me davas de beber

 
Por fim eu quero dizer

De todo meu bem-querer

E se um dia eu renascer

Há de ser na tua casa!!!